La conexión amazónica: intercambios tupí y tapuia en el comercio atlántico holandés (1600-1641)
DOI:
https://doi.org/10.22380/20274688.2631Palabras clave:
indígenas amazónicos, comercio, Países Bajos, Amazonía, Siglo XVIIResumen
A principios del siglo XVII, agentes holandeses llevaron a cabo actividades comerciales a lo largo de los ríos de la Amazonía portuguesa, actividades que no servían a los intereses geopolíticos de las autoridades españolas y portuguesas en la región. En la documentación portuguesa, los holandeses son descritos como “piratas”, “contrabandistas” y “herejes”. Sin embargo, muchos de los que viajaron a los confines más remotos de la selva eran comerciantes respetados en Europa que vieron una oportunidad de lucro en las regiones periféricas del Imperio hispánico. El sistema de puestos comerciales no se utilizó solo para exportar productos amazónicos a los mercados mundiales, sino que también conectó a los indígenas de Maranhão y Grão-Pará con los circuitos financieros de las ciudades holandesas. El objetivo de este texto es examinar los intercambios entre los nativos amazónicos y las redes comerciales del norte de Europa durante la unión ibérica, un periodo que a menudo se refiere en la historiografía brasileña como el “Brasil holandés”.
Descargas
Referencias bibliográficas
Bibliography
I. Primary sources
“Avizos tocantes à la India Occidental. Explican los progressos que olandeses, franceses e ingleses, hacian en las riberas del rio de las Amazonas &.” Palácio, 24 de maio de 1615. Archivo General de Indias, Sevilha, Patronato 272, R3.
Bas, Pieter Janssen “ Lijst van de goederen die zijn gezonden naar de directeur van Maranhao, Bas.” Nederland, Nationaal Archief te Den Haag, Haia (NL-HaNA_OWIC), 1.05.01.01, inv. n. 57 (223).
Cáceres, João Pereira de. “TRESLADO de protesto do capitão-mor do Gurupá, João Pereira de Cáceres, relativo à chegada de navios estrangeiros àquele porto, e as alianças praticadas entre os comandantes holandeses e o gentio das nações engaiba, mapuas, periquas, ariquras, jacoanis, managages, aruanes e outras suas confederadas.” 28 de Junho de 1647. Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Lisboa, Caixas do Pará (avulsos), cx. 1, doc. 69.
Cochado, Antônio Vicente. “Relação que faz Antonio Vicente Cochado do descobrimento do rio das Almazonas, e Cabo do Norte, que foi fazer por orden de V.Magde.” 27 de Julho de 1624. Archivo General de Simancas (AGS), Valladolid, Secretarias Provinciales, 1467, fl. 688-691 v.
Fiqueira, Luiz, S. J. “Relação de vários sucessos acontecidos no Maranhão e Grão-Pará, assim da paz como de guerra, contra o rebelde holandês, ingleses e franceses e outras nações. 1631.” Luiz Figueira, sua vida heróica e sua obra literária, por Serafim Leite. Lisboa: Agência Geral das Colônias, 1940, pp. 167-177.
Hygino, José. “ Relatórios e cartas de Gedeon Morris de Jonge no tempo do domínio holandês no Brazil.” Revista do Instituto Histórico Geográfico do Brasil, t. LVIII, part I (1895), pp. 237-319.
Keere, Jacob Van de [Van de Queere]. “Copij van Remonstratie gedaen aen eenige vrinden van weegen die revier van die Amasoenes ende Marenjaen a 1638.” Oude West Indische Compagnie. Nationaal Archief te Den Haag, Haia (NL-HaNA_OWIC), Nederland, 1.05.01.01, inv. n. 46.
“Lijst van in Maranhao geloste droge en natte vivres.” São Luís do Maranhão, 28 de dezembro de 1641. Nationaal Archief te Den Haag, Haia (NL-HaNA_OWIC), Nederland, 1.05.01.01, inv. n. 57 (223).
Marapirão, Antônio. “CARTA do índio principal do Maranhão, António da Costa Marapirão, para o rei [D. João IV], sobre os ataques dos índios da nação tabajara na capitania do Ceará causando a morte acerca de oitocentos holandeses, e que o governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará, Luís de Magalhães, o mandou para o Pará, a fim de defender a liberdade dos índios.” Pará, 2 de Setembro de 1649. Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Lisboa, Maranhão (avulsos), cx. 1, doc. 75.
---. “CARTA do índio principal do Maranhão, António da Costa Marapirão e outros chefes indígenas para o rei [D. João IV], queixando-se dos procedimentos dos governadores e capitães do Pará, e reivindicando a liberdade dos índios.” Pará, 6 de Setembro de 1649. Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Lisboa, Maranhão (avulsos), cx. 1, doc. 76. Morris, Gedion. “Beschrijving van Maranhão, Ceará, Grand Pará en andere rivieren liggende in het stroomgebied van de rivier van Amazonas.” Middelbourg, 22 de outubro de 1637. Oude West Indische Compagnie. Nationaal Archief te Den Haag, Haia (NL-HaNA_OWIC), Nederland, 1.05.01.01, inv. n. 46.
Morris, Gedion, and John Maxwell. “Kort verslag over Maranhão door Gedion Morris en John Maxwell.” Vlissingen, 3 de fevereiro de 1640. Oude West Indische Compagnie. Nationaal Archief te Den Haag, Haia (NL-HaNA_OWIC), Nederland, 1.05.01.01, inv. n. 46.
Ordenancas del Bven Govierno de la Armada del Mar Oceano, de 24 de janeiro de 1633. Madrid: Instituto Histórico de Marina, 1974. [Facsimile of the Barcelona edition, 1678], fl. 20.
“Le Roi a Iñigo de Cardenas”, 30 November 1613. Archivo General de Simancas, Estado (Francia), K 1453, A59.
Rudolphij, Gijsbert. “Para o Alto Conselho no Brasil.” 1644, setembro, 17. Oude West Indische Compagnie. Nationaal Archief te Den Haag, Haia (NL-HaNA_OWIC), Nederland, 1.05.01.01, inv. n. 9.
“The Voyage of Gelein van Stapels to the Amazon River, the Guianas and the Caribbean, 1629-1630.” Transcribed and translated by Martin van Wallenburg, Alistair Bright, Lodewijk Hulsman, and Martijn van den Bel. The Journal of the Hakluyt Society, January, 2015.
II. Secondary sources
Alencastro, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Antunes, Cátia. “Free Agents and Formal Institutions in the Portuguese Empire: Towards a Framework of Analysis.” Portuguese Studies, vol. 28, no. 2, 2012, pp. 173-185.
Boogaart, Enst van den. “Infernal Allies: The Dutch West India Company and the Tarairiu -1631-1654.” Johan Maurits van Nassau-Siegen, 1604-1679. A Humanist Prince in Europe and Brazil, edited by Enst van den Boogaart, H. R. Hoetink, and P. Whitehead. The Hague: Johan Maurits van Nassau-Siegen Stiching, 2000, pp. 519-538.
Boxer, Charles. The Dutch Seaborne Empire, 1600-1800. London: Hutchinson & Co., 1965.
---. Os holandeses no Brasil, 1624-1654. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1961.
Cardim, Pedro. “O governo e a administração do Brasil sob os Habsburgo e os primeiros Bragança.” Hispania, vol. LXIV, no. 216, 2004, pp. 117-156.
Cardoso, Alírio. “Amazônia e a Carreira das índias: navegação para o norte da América portuguesa na época da Monarquia Hispânica.” Revista de Indias, vol. LXXV, 2015, pp. 389-420.
---. Amazônia na Monarquia Hispânica. Maranhão e Grão Pará nos tempos da União Ibérica, 1580-1655. São Paulo: Alameda, 2017.
---. “The Dutch in Portuguese Amazonia: War, Trade and Navigation (1620-1641).” Rivers and Shores: ‘Fluviality’ and the Occupation of Colonial Amazonia, edited by Rafael Chambouleyron, and Luís Costa e Sousa. Peterborough: Baywolf Press, 2019, pp. 1-190.
---. Economia e sociedade em áreas coloniais periféricas: Guiana Francesa e Pará, 1750-1817. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
---. “Spices in Portuguese Amazon Region: Vegetable Retail and Atlantic Trade in the End of the Spanish Monarchy.” Revista Tempo, vol. 21, no. 37, 2015, pp. 116-133.
Carvalho Jr., Almir Diniz de. Índios cristãos: poder, magia e religião na Amazônia colonial. Curitiba: CRV, 2017.
---. “Índios cristãos: a conversão dos gentios na Amazônia portuguesa (1653-1769).” Ph. D. Thesis, Departament of History, State University of Campinas, Brazil, 2005.
Chambouleyron, Rafael. “Escravos do Atlântico equatorial: tráfico negreiro para o Estado do Maranhão e Pará (século XVII e início do século XVIII).” Revista Brasileira de História, 2006, vol. 26, no. 52, pp. 79-114.
---. “Rivers and Land Grants in the Colonial Amazon Region (Late Seventeenth and First Half of the Eighteenth Century).” Rivers and Shores: ‘Fluviality’ and the Occupation of Colonial Amazonia, edited by Rafael Chambouleyron and Luis Csota e Sousa. Baywolf Press, 2019, pp. 107-131.
Crespo Solana, Ana. Mercaderes atlánticos. Redes del comercio flamenco y holandés entre Europa y el Caribe. Córdoba: Universidad de Córdoba; CajaSur Publicaciones, 2009.
Cunha, Manuela Carneiro da. História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Curto, Diogo Ramada. Cultura política no tempo dos Filipes, 1580-1640. Lisbon: Edições 70, 2011.
Domingues, Angela. Quando os índios eram vassalos: colonização e relações de poder no norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisbon: CNCDP, 2000.
Edmundson, George. “The Dutch on the Amazon and Negro in the Seventeenth Century.”English Historical Review, vol. 72, no. 18, 1903, pp. 642-663.
Elliott, John H. España, Europa y el mundo de ultramar (1500-1800). Madrid: Taurus, 2010.
Emmer, Pieter. The Dutch in the Atlantic Economy, 1580-1880: Trade, Slavery, and Emancipation. Aldershot: Ashgate, 1998.
---. “Los holandeses y el reto atlántico en el siglo XVII.” El desafío holandés al dominio ibérico en Brasil en el siglo XVII, edited by José Manuel Santos and George F. Cabral de Souza. Salamanca: Universidad de Salamanca, 2006, pp. 17-23.
---. “ The Rise and D ecline of t he D utch Atlantic, 1600-1800.” Dutch Atlantic Connections, 1680-1800. Linking Empires, Bridging Border, edited by Gert Ostindie and Jessica Roitman. Leiden; Boston: Brill, 2014, pp. 337-356.
Emmer, Pieter and Willen Klooster. “The Dutch Atlantic, 1600-1800: Expansion without Empire.” Itinerario: European Journal of Overseas History, vol. 23, no. 2, 1999, pp. 48-69.
Farage, Nádia. As muralhas dos sertões: os povos indígenas no Rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
Goslinga, Cornelis Christiaan. The Dutch in the Caribbean and on the Wild Coast 1580-1680. Assen: Van Gorcum, 1971.
Gruzinski, Serge. Les quatre parties du monde: histoire d’une mondialization. Paris: Éditions de Martinière, 2004.
Heijer, Henk den. “The Dutch West India Company, 1621-1791.” Riches from Atlantic Commerce: Dutch Transatlantic Trade and Shipping, 1585-1817, edited by Johannes Postma and Victor Enthoven. Leiden; Boston: Brill, 2003, pp. 97-100.
---. Geschiedenis van de WIC: opkomst, bloei en ondergang. Zutphen: Walburg Pers, 2002.
Hulsman, Lodewijk. “De Guaiaansche Compagnie; Nederlanders in Suriname in de periode 1604-1617.” OSO. Tijdschrift voor Surinamistiek en het Caraïbisch gebied, vol. 29, no. 2, 2010, pp. 300-314.
---. “Las Guyanas holandesas en América Latina (1600-1814).” Procesos. Revista Ecuatoriana de Historia, vol. 41, no. 1, 2015, https://doi.org/10.29078/rp.v1i41.543
---. “Índios do Brasil na República dos Países Baixos: as representações de Antônio Paraupaba para os Estados Gerais em 1654 e 1656.” Revista de História (USP), vol. 154, 2006, pp. 37-69.
---. “Swaerooch: o comércio holandês com índios no Amapá (1600-1615).” Revista Estudos Amazônicos, vol. VI, no. 1, 2011, pp. 178-20.
Ibáñez Bonillo, Pablo. “La conquista portuguesa del estuario amazónico: identidad, guerra, frontera (1612-1654).” Ph. D. Thesis, Universidad Pablo de Olavide, 2016.
Klooster, Wim. The Dutch Moment: War, Trade, and Settlement in the Seventeenth-Century. Ithaca; London: Cornell University Press, 2016.
Lorimer, Joyce. English and Irish Settlement on the River Amazon, 1550-1646. London: The Hakluyt Society, 1989.
Marques, Guida. “ L’Invention du Brésil entre deux monarchies: Gouvernement et pratiques politiques de l’Amérique portugaise dans l’union ibérique, 1580-1640.” Ph. D. Thesis, École des hautes études en sciences sociales, 2009.
Megiani, Ana Paula Torres, José Manuel Santos Pérez, and Kalina Vanderlei Silva, editors. O Brasil na monarquia hispânica (1580-1668): novas interpretações. São Paulo: Humanitas, 2014.
Mello, Evaldo Cabral de. Olinda restaurada. Guerra e açúcar no Nordeste, 1630-1654. Rio de Janeiro: Topbooks, 1998.
Mello, José Antônio Gonsalves de. Tempo dos flamengos: influência da ocupação holandesa na vida e na cultura do norte do Brasil. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/editora Massangana/Instituto Nacional do Livro, 1987.
Melo, Vanice Siqueira de. “Cruentas Guerras: índios e portugueses nos sertões do Maranhão e Piauí (primeira metade do século XVIII).” Dissertation, Federal University of Pará, 2011.
Meuwese, Mark. Brothers in Arms, Partners in Trade: Dutch-Indigenous Alliances in the Atlantic World, 1595-1674. Atlantic World. Europe, Africa and the Americas, 1500-1674. Leiden; Boston: Brill, 2012.
Miranda, Bruno Romero Ferreira. “Gente de guerra: origem, cotidiano e resistência dos soldados do exército da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil (1630-1654).” Ph. D. Thesis in History, Universitet Leiden, 2011.
Monteiro, John M. “Tupis, tapuias e historiadores: Estudos de História indígena e do indigenismo.” Associate Professorship Thesis in History, State University of Campinas, 2001.
Moreira, Vânia Maria Losada. Reinventando a autonomia: liberdade, propriedade, autogoverno e novas identidades indígenas na capitania do Espírito Santo, 1535-1822. São Paulo: FFLCH Humanitas, 2019.
Oostindie, Gert and Jessica Roitman, editors. Dutch Atlantic Connections, 1680-1800. Linking Empires, Bridging Borders. Leiden; Boston: Brill, 2014.
Pompa, Cristina. Religião como tradução: missionários, tupi e “tapuia” no Brasil colonial. Bauru-SP: Edusc, 2003.
Postma, Johannes. The Dutch in the Atlantic Slave Trade, 1600-1815. Cambridge: University Press, 2008.
Prado Júnior, Caio. História econômica do Brasil. 42nd ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.
Rodrigues, José Damião, and Artur Boavida Madeira. “Rivalidades imperiais e emigração: os açorianos no Maranhão e no Pará nos séculos XVII e XVIII.” Anais de História de Além- Mar, vol. IV, 2003, pp. 247-263.
Sampaio, Patrícia Maria Melo. Espelhos partidos: etnia, legislação e desigualdade na Colônia. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2011.
Santos, José Manuel, and George F. Cabral de Souza, editors. El desafío holandés al dominio ibérico en Brasil en el siglo XVII. Salamanca: Universidad de Salamanca, 2006.
Schaub, Jean-Frédéric. Portugal na monarquia hispânica (1580-1640). Lisbon: Livros Horizonte, 2001.
Silva, Filipa Ribeiro da. “Crossing Empires: Portuguese, Sephardic, and Dutch Business Networks in the Atlantic Slave Trade, 1 580-1674.” The Americas, vol. 68, no. 1, 2011, pp. 7-32.
Unger, Richard W. “The Fluit: Specialist Cargo Vessels 1500-1650.” Cogs, Caravels and Galleons: Conway’s History of the Ship. The Sailing Ship 1000-1650, edited by Richard W. Unger, and Robert Gardiner. Edison, NJ: Chartwell Books, 2000, pp. 115-130.
Valladares, Rafael. “El Brasil y las Indias españolas durante la sublevación de Portugal, 1640-1668.” Cuadernos de Historia Moderna, no. 4, 1993, pp. 151-172.
---. La rebelión de Portugal, 1640-1680. Guerra, conflicto y poderes en la monarquía hispánica. Valladolid: Junta de Castilla y León, 1998.
Veen, Ernst van. “Les interactions luso-néerlandaises en Europe et en Asie (1580-1663).”L’Empire portugais face aux autres Empires. XVIe-XIXe siècle, edited by Francisco Bethencourt, and Luiz Felipe de Alencastro. Paris: Maisonneuve & Larose; Centre Culturel Calouste Gulbenkian, 2007, pp. 41-68.
Vries, Jan de. “The Dutch Atlantic Economies.” The Atlantic Economy during the Seventeenth and Eighteenth Centuries: Organization, Operation, Practice, and Personnel. Columbia, South Carolina: University of South Carolina Press, 2005, pp. 1-10.
Wätjen, Hermann. O domínio colonial holandês no Brasil. Um capítulo da história colonial do século XVII. Recife: Governo de Pernambuco; Companhia Editora de Pernambuco, 2004.
Whitehead, Neil Lancelot. “Carib Ethnic Soldiering in Venezuela, the Guianas, and the Antilles, 1492-1820.” Ethnohistory, vol. 37, no. 4, 1990, pp. 357-385.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Fronteras de la Historia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.