Africanos, tráfico atlántico y cimarrones en las fronteras entre la Guyana Francesa y la América portuguesa, siglo XVIII
Palabras clave:
esclavos, cimarrones, Guyana Francesa, América portuguesa, fronteras, siglo XVIIIResumen
El artículo analiza las experiencias históricas de los cimarrones en un área de frontera atlántica continental entre la Guyana Francesa y la América portuguesa durante el siglo XVII. Las expectativas de los fugitivos africanos se abordan relacionando el movimiento del tráfico atlántico de esclavos —sus variaciones, los volúmenes y las procedencias—. De esta forma se reflexiona sobre los ambientes sociales, étnicos y geográficos que fueron encontrados y recreados en las selvas de estas zonas fronterizas. En un territorio de conflictos, enfrentamientos, disputas coloniales y expectativas de identidades, surgieron espacios de cooperación, donde los colonos europeos y las poblaciones de indígenas y de africanos se reinventaron como culturas y comunidades. Los circuitos demográficos del tráfico atlántico estaban conectados a la experiencia de africanos de diversas procedencias y a la posibilidad de encuentro de estos, a través de las fugas y de las comunidades transétnicas en una zona de frontera transnacional durante la Colonia.
Descargas
Referencias bibliográficas
a. Archivo
Arquivo Público do Estado do Pará, Belem, Brasil (apep)
Códices (C) 5 (1762), 241 (1787), 259 (1790-1794), 277 (1793-1794), 259 (1790-1792), 285 (1794-1796), 347 (1790-1795), 457 (1788-1792), 520 (1795-1800), 552 (1797-1799), 609 (1780), 667 (1756-1778), 695 (1752-1757), 696 (1759-1761), 1055 (1784).
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (ihgb)
Conselho Ultramarino, Évora (CUE) 5 y 7.
b. Documenos manuscritos
“Auto de perguntas ao preto Miguel, escravo de Antônio de Miranda” (05/09/1791). Apep, C 259.
“Ofício da Câmara da Vila de Macapá” (21/02/1793). apep, C 259.
“Ofício de D. Francisco de Souza Coutinho enviado a Martinho de Melo e Castro” (8 de Julio 1782). Archivo Histórico del Palacio de Itamaratí. Documentación Rio Branco. Códice 340-1-3 (1780-1785).
“Ofício de Henrique João Wilckens enviado al Governador João Pereira Caldas” (18 de enero 1787). apep, C 241.
c. Documenos impresos
Anais da Biblioteca e Arquivo Público do Pará. 10 t. Belém, 1902-1926. Impreso.
“Carta del gobernador de Pará Manoel Bernardo de Mello y Castro enviada al rey de Portugal” (22 de agosto 1759). Anais 8: doc. 315.
“Carta del gobernador de Pará Manoel Bernardo de Mello y Castro enviada al rey de Portugal” (8 de noviembre 1760). Anais 10: doc. 387, p. 275.
“Carta del rey D. João enviada al capitán general del Estado de Maranhão” (16 de marzo 1734). Anais 7: doc. 428, 209. Impreso.
“Cartas del gobernador de Pará enviadas al rey de Portugal”, (14 de noviembre 1752 y 17 de agosto 1755). Anais 2: doc. 9, 9 y 4: doc. 144, 168.
Ferreira, Alexandre Rodrigues. “Tratado Histórico do Rio Branco” transcrito en: Farage, Nádia y Marta Rosa Amoroso, eds. Relatos da fronteira amazônica no século XVIII. Documentos de Henrique João Wilckens e Alexandre Rodrigues Ferreira. São Paulo: Fapesp; nhii; USP, 1994. 99 y 123. Impreso.
“Oficio del gobernador de Pará a Sebastião José” (6 de julio de 1755). Transcrito en Marcos Carneiro de Mendonça. A Amazônia na Era Pombalina, correspondência inédita do Governador e Capitão-General do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1751-1759). T. 2. Rio de Janeiro: ihgb, 1967. 706-708. Impreso.
“Oficio del gobernador de Pará José da Sena enviado a Mr. D’Albon” (02 de noviembre 1733). Transcrito en Antônio Ladislau Monteiro Baena. Discurso ou Memória sobre a Instrução dos Franceses de Cayenna nas Terras de Cabo Norte em 1836. Maranhão, 1846. 39-41 y 54. Impreso.
Fuentes secundarias de archivo
Alden, Dauril. “El indio desechable en el Estado de Maranhão durante los siglos XVII y XVIII”. América Indígena 45.2 (abril-junio 1985): 427-446. Impreso.
Alencastro, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul séculos XVI e XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Impreso.
Arruda, José Jobson de Andrade. O Brasil no comércio colonial. São Paulo: Atica, 1980. Impreso.
Barata, Manoel. “A antiga produção e exportação do Pará”. Formação Histórica do Pará. Obras Reunidas. Belém: ufpa, 1973. Impreso.
Bennett, Herman L. “The Subject in the Plot: National Boundaries and the ‘History’ of the Black Atlantic”. African Studies Review 43.1 (abril 2000): 101-124. Impreso.
Campbell, Mavis C. “Marronage in Jamaica. Its Origen in the Seventeenth Century”. Comparative Perspectives on Slavery in New World Plantation Societies. Vera Rubin y Arthur Tuden, eds. Nueva York, 1977. 389-419. Impreso.
Cardoso, Ciro Flamarion Santana. Economia e Sociedade em Áreas Coloniais Periféricas: Guiana Francesa e Pará, 1750-1817. Rio de Janeiro: Graal, 1981. Impreso.
---. Escravo ou camponês? O protocampesinato negro nas Américas. São Paulo: Brasiliense, 1987. Impreso.
---. La Guyane Française (1715-1817): Aspects économiques et sociaux. Contribution ‘a l´étude des sociétes esclavagistes d´Amérique. Guadalupe: Ibis Rouge, 1999. Impreso.
Carreira, António. A companhia geral do Grão-Pará e Maranhão: o comércio monopolista Portugal-África-Brasil na segunda metade do século XVIII. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1988. Impreso.
Chambouleyron, Rafael. “Escravos do Atlântico equatorial: tráfico negreiro para o Estado do Maranhão e Pará (século XVII e início do século XVIII)”. Revista Brasileira História 26.52 (diciembre 2006): 79-114. Impreso.
Cooper, Frederick. “Race, Ideology, and the Perils of Comparative History”. American Historical Review 101.4 (octubre 1996): 1122-1138. Impreso.
--- y Ann Laura Stoler, eds. Tensions of Empire: Colonial Cultures in a Burgeois World. Berkeley: University of California Press, 1997. Impreso.
Debbasch, Yvan. “Le Maniel: Further Notes”. Maroon Societies. Rebel Slave Communities in the Americas. 2ª ed. Richard Price, ed. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1979. 143-148. Impreso.
Dias, Manuel Nunes. Fomento e mercantilismo: a companhia geral do Grão-Pará e Maranhão (1755-1778). Belém: Universidad Federal do Pará, 1971. Impreso.
Dreyfus, Simone. “Os empreendimentos coloniais e os espaços políticos indígenas no interior da Guiana Ocidental (entre o Arenoco e o Corentino) de 1613 a 1796”. Amazônia: Etnologia e história indígena. Eduardo Castro de Viveiros y Manuela Cunha de Carneiro, eds. São Paulo: Fapesp; nhii; USP, 1993. 19-41. Impreso.
Eltis, David, David Richardson y Stephen D. Behrendt. “Patterns in the Transatlantic Slave Trade, 1662-1867: New Indications of African Origins of Slaves Arriving in the Americas”. Black Imagination and the Middle Passage. Maria Diedrich, Henry Louis Gates y Carl Pedersen, eds. Nueva York: Oxford University Press, 1999. 21-32. Impreso.
Eltis, David et al. The Trans-Atlantic Slave Trade Database. Voyages. Base de datos. Georgia, USA: The Emory University, diciembre de 2008. Web.
Gallois, Dominique Tilkin. Mairi revisitada: a reintegração da fortaleza de Macapá na tradição oral do Waiãpi. São Paulo: Fapesp; nhii; USP, 1994. Impreso.
Goulart, Maurício. A escravidão africana no Brasil: das origens à extinção do tráfico. 3 ed. São Paulo: Alfa-Ômega, 1975. Impreso.
Groot, Silvia W. de. “A Comparison Between the History of Maroon Communities in Surinam and Jamaica”. Slavery & Abolition, 6.3 (diciembre 1985): 173-184. Impreso.
Hall, Gwendolyn Midlo. “Cruzando o Atlântico: etnias africanas nas Américas”. Topoi 6.10 (enero-junio 2005): 29-70. Impreso.
Maclachlan, Colin M. “African Slavery and Economic Development in Amazônia (1700-1800)”. Slavery and Race Relations in Latin América. (1973): 112-145. Impreso.
Man-Lam-Fouck, Serge. Histoire generale de la Guyane française: Les grands problémes guyanais, permanence et évolution. Cayenne, Guyana Francesa: Ibis Rouge; Presse Universitaires Créoles/Gerec, 1996. Impreso.
---, ed. L´Identité guyanaise en question. Les dynamiques interculturales en Guyane française. Cayenne, Guyana Francesa: Ibis Rouge; Presse Universitaires Créoles/Gerec, 1997. Impreso.
Mann, Kristin. “Shifting Paradigms in the Study of the African Diaspora and of Atlantic History and Culture”. Slavery & Abolotion 22. 1 (abril 2001): 3-21. Impreso.
Mendonça, Marcos Carneiro de. A Amazônia na Era Pombalina, correspondência inédita do Governador e Capitão-General do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1751-1759). Rio de Janeiro: ihgb, 1967. Impreso.
Moitt, Bernard. “Slave Women and Resistance in the French Caribbean”. More than Chattel. Black Women and Slavery in the Américas. David B. Gaspar y Darlene Clark Hine, eds. Bloomington: Indiana University Press, 1996. Impreso.
Palacios, Guilhermo. “Campesinato e escravidão: uma proposta de periodização para a história dos cultivadores pobres livres no nordeste oriental do Brasil, C. 1700-1875”. Dados. Revista de Ciências Sociais 30.3 (1987): 325-356. Impreso.
Price, Richard. Alabi’s World. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1990. Impreso.
---. First-Time. The Historical Vision of on Afro-American People. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1983. Impreso.
---. “Resistance to Slavery in the Americas: Maroons and their Communities”. Indian Historical Review 15.1-2 (1988-1989). Impreso.
---. “Subsistance on the Plantation Periphery: Crops, Cooking and Labour Among Eighteenth- Century Suriname Maroons”. Slavery & Abolition 12.1 (Mayo 1991): 107-127. Impreso.
Price, Richard, ed. Maroon Societies. Rebel Slave Communities in The Americas. 2ª ed. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1979. Impreso.
Russel-Wood, A. J. R. “Centros e periferias no mundo luso-brasileiro, 1500-1808”. Revista Brasileira de História 18.36 (1998): 187-249. Impreso.
Salles, Vicente. O Negro na Pará, sob o regime da escravidão. Belém: FGV, 1971. Impreso.
Santos, Roberto A. de O. História da Amazônia: 1800-1920. São Paulo: T.A. Queiroz, 1980. Impreso
Schwartz, Stuart B. “Padrões de propriedade de escravos nas Américas; nova evidencia para o Brasil”. Estudos Econômicos 13.1 (1983): 259-96. Impreso.
Sheridan, Richard. B. “The Maroon of Jamaica, 1730-1830: Livelihood, Demography and Health”. Slavery & Abolition 6.3 (diciembre 1985): 152-172. Impreso.
Silva, Daniel B. Domingues da. “The Atlantic Slave Trade to Maranhão, 168-1846: volume, Routes and Organisation”. Slavery & Abolition 29.4 (diciembre 2008): 447-501. Impreso.
Thornton, John K. “African Dimensions of the Stono Rebellion”. American Historical Review 96.4 (octubre 1991): 1101-1113. Impreso.
Tomich, Dale. “Une Petit Guineé: Provision Ground and Plantation in Martinique, 1830-1848”. Slavery & Abolition 12.1 (mayo 1991): 68-91. Impreso.
Vergolino-Henry, Anaíza y Arthur Napoleão Figueredo. A presença Africana na Amazônia Colonial. Uma notícia histórica. Belém: Arquivo Público do Pará, 1990. Impreso.