Africanos, tráfico atlántico y cimarrones en las fronteras entre la Guyana Francesa y la América portuguesa, siglo XVIII

Autores/as

  • Flávio dos Santos Gomes Universidad Federal de Rio de Janeiro

Palabras clave:

esclavos, cimarrones, Guyana Francesa, América portuguesa, fronteras, siglo XVIII

Resumen

El artículo analiza las experiencias históricas de los cimarrones en un área de frontera atlántica continental entre la Guyana Francesa y la América portuguesa durante el siglo XVII. Las expectativas de los fugitivos africanos se abordan relacionando el movimiento del tráfico atlántico de esclavos —sus variaciones, los volúmenes y las procedencias—. De esta forma se reflexiona sobre los ambientes sociales, étnicos y geográficos que fueron encontrados y recreados en las selvas de estas zonas fronterizas. En un territorio de conflictos, enfrentamientos, disputas coloniales y expectativas de identidades, surgieron espacios de cooperación, donde los colonos europeos y las poblaciones de indígenas y de africanos se reinventaron como culturas y comunidades. Los circuitos demográficos del tráfico atlántico estaban conectados a la experiencia de africanos de diversas procedencias y a la posibilidad de encuentro de estos, a través de las fugas y de las comunidades transétnicas en una zona de frontera transnacional durante la Colonia.

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Biografía del autor/a

Flávio dos Santos Gomes, Universidad Federal de Rio de Janeiro

Es profesor del Departamento de Historia y del Programa de Posgrados en Arqueología de la Universidad Federal de Río de Janeiro (Brasil). Ha realizado estudios comparativos sobre cultura material de la esclavitud en las Américas. En 2006 su libro A hidra e os pântanos. Quilombos e mocambos no Brasil, secs. XVII-XIX recibió el premio mención honorífica de Casa de las Américas, en la categoría de ensayo histórico.
Ha publicado libros, recopilaciones y artículos en periódicos sobre temas relacionados con la esclavitud, la Amazonía, las fronteras y el campesinado afrodescendiente. En 2009 obtuvo la beca John Simon Guggenheim Foundation. Está vinculado al Laboratorio de Antropología e Historia (LAH) del Museo Nacional de la Universidad Federal de Río de Janeiro.

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Publicado

2011-02-11

Cómo citar

dos Santos Gomes, F. (2011). Africanos, tráfico atlántico y cimarrones en las fronteras entre la Guyana Francesa y la América portuguesa, siglo XVIII. Fronteras De La Historia, 16(1), 152–175. Recuperado a partir de http://biblioteca-canje-intra.icanh.gov.co/index.php/fh/article/view/398

Número

Sección

Artículos